Está prevista para começar às 10h desta sexta-feira (17) a primeira das três reconstituições de mortes no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios da Capital, a primeira reprodução simulada será da morte de Elizabeth de Moura Francisco, de 41 anos. Em seguida, o trabalho se concentra na morte do PM Uanderson Manoel Gomes da Silva, ex-comandante da UPP. As duas serão na comunidade da Nova Brasília. À tarde, será feita a reconstituição da morte de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, na favela do Areal.
Vão participar das três reproduções simuladas 120 policiais e oito delegados, além de peritos criminais. Representantes da Defensoria Pública também devem acompanhar os trabalhos.
Com as reproduções simuladas, a polícia pretende esclarecer as circunstâncias em que cada uma das vítimas foi baleada. "Não trabalhamos sobre pessoas. Nós investigamos os fatos. A reprodução simulada é imprescindível para esclarecer o caso. Precisamos estabelecer os locais onde estavam as vítimas, policiais e pessoas que possam ter visto ou ouvido o que aconteceu", disse o delegado Rivaldo Barbosa.
Família de Eduardo era aguardada
Os pais do menino voltaram ao Rio nesta quarta após cerca de 10 dias de viagem ao Piauí, onde o menino de 10 anos foi enterrado. Os parentes serão recebidos no início da noite por agentes da DH, que foram para o aeroporto Santos Dumont e os levarão para a delegacia, na Barra, onde prestarão depoimento.
José Maria, pai do garoto, disse que a família não vai ficar na casa onde morava no Morro do Alemão durante os dias em que permanecer no Rio.
"Não vamos voltar pra lá. Vamos ficar na casa de um dos meus irmãos que também mora no Rio de Janeiro", contou o pai do garoto. Além de José Maria, a mãe, duas irmãs de Eduardo e um sobrinho, vieram ao Piauí para o enterro do menino que aconteceu dia 6 na cidade de Corrente.
O crime
Eduardo de Jesus Ferreira foi baleado na porta de sua casa e morreu na hora no fim da tarde do dia 2. Terezinha diz ter certeza de que um policial fez o disparo. Os policiais que participaram da operação que culminou com a morte do menino foram afastados das ruas.
Segundo o laudo da perícia, a criança foi atingida por uma bala de “alta energia cinética”, possivelmente disparado de um fuzil. Na ocasião, policiais militares tinham sido atacados por suspeitos, e estavam revidando a agressão numa área de mata, conhecida como Areal.
Nesta terça (14), dois PMs que admitiram que deram tiros perto do local onde ele morreu prestaram depoimento. Segundo o advogado Rafael Abreu Calheiros, os PMs reiteraram que atiraram porque foram atacados.
"Aonde eles estavam é chamado 'quadrado do tráfico'. É uma área de alta particulosidade. Já teve um policial que foi morto lá", disse o defensor, enfatizando que "numa agressão, houve uma justa reação".
Fonte: G1
Vão participar das três reproduções simuladas 120 policiais e oito delegados, além de peritos criminais. Representantes da Defensoria Pública também devem acompanhar os trabalhos.
Com as reproduções simuladas, a polícia pretende esclarecer as circunstâncias em que cada uma das vítimas foi baleada. "Não trabalhamos sobre pessoas. Nós investigamos os fatos. A reprodução simulada é imprescindível para esclarecer o caso. Precisamos estabelecer os locais onde estavam as vítimas, policiais e pessoas que possam ter visto ou ouvido o que aconteceu", disse o delegado Rivaldo Barbosa.
Família de Eduardo era aguardada
Os pais do menino voltaram ao Rio nesta quarta após cerca de 10 dias de viagem ao Piauí, onde o menino de 10 anos foi enterrado. Os parentes serão recebidos no início da noite por agentes da DH, que foram para o aeroporto Santos Dumont e os levarão para a delegacia, na Barra, onde prestarão depoimento.
José Maria, pai do garoto, disse que a família não vai ficar na casa onde morava no Morro do Alemão durante os dias em que permanecer no Rio.
"Não vamos voltar pra lá. Vamos ficar na casa de um dos meus irmãos que também mora no Rio de Janeiro", contou o pai do garoto. Além de José Maria, a mãe, duas irmãs de Eduardo e um sobrinho, vieram ao Piauí para o enterro do menino que aconteceu dia 6 na cidade de Corrente.
O crime
Eduardo de Jesus Ferreira foi baleado na porta de sua casa e morreu na hora no fim da tarde do dia 2. Terezinha diz ter certeza de que um policial fez o disparo. Os policiais que participaram da operação que culminou com a morte do menino foram afastados das ruas.
Segundo o laudo da perícia, a criança foi atingida por uma bala de “alta energia cinética”, possivelmente disparado de um fuzil. Na ocasião, policiais militares tinham sido atacados por suspeitos, e estavam revidando a agressão numa área de mata, conhecida como Areal.
Nesta terça (14), dois PMs que admitiram que deram tiros perto do local onde ele morreu prestaram depoimento. Segundo o advogado Rafael Abreu Calheiros, os PMs reiteraram que atiraram porque foram atacados.
"Aonde eles estavam é chamado 'quadrado do tráfico'. É uma área de alta particulosidade. Já teve um policial que foi morto lá", disse o defensor, enfatizando que "numa agressão, houve uma justa reação".
Fonte: G1