Pelo menos 75% das internações no Sistema Único de Saúde (SUS) motivadas por acidentes, nos três primeiros meses deste ano, foram provocadas por motocicleta. Os dados fazem parte do relatório parcial do Projeto Vida no Trânsito, que tem como meta estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões decorrentes de acidentes de transporte terrestre nos próximos 10 anos. Teresina é um dos cinco municípios do Brasil contemplados com o Projeto.
Um dado que chamou bastante atenção no relatório é que, somente no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 885 internações por acidentes na rede SUS, sendo 34,5% residentes em Teresina e 65,5% residentes em outros municípios e trazidos aqui para capital.
Do total, 75% são internações provocadas por acidentes envolvendo motocicletas, o que acende o alerta para a cautela do manuseio de motos. Somente no primeiro trimestre de 2013, o SUS desembolsou R$ 1,3 milhão com internações provocadas por acidentes de trânsito. Deste valor, R$ 411 mil (31,9%) foram em vítimas residentes em Teresina e R$ 879mil (68,1%) de vítimas residentes em outras cidades. Quanto ao grupo de causas, os motociclistas são responsáveis por R$ 348mil (84,8%) dos valores gastos com os residentes em Teresina. Entre o grupo dos não residentes, ocorre situação semelhante, onde foram gastos R$ 651mil (74,1%)com motociclistas.
Um motociclista vitimado custa em média R$ 1.550 por internação no SUS, para os residentes na capital; e R$ 1.510,00 para os não residentes. De acordo com o relatório, a frota de motocicletas em Teresina, no período de 2008 à 2012, cresceu acima da frota total de veículos e também da população. Somente entre os anos de 2011 à 2012, a frota de motos na capital cresceu 16,19%. Em 2012, quando foi feito o último levantamento, o Detran contabilizou 347.930 veículos, sendo que 120.766 deles eram motos, o correspondente a 34,7% da frota de veículos da capital.
O relatório traz ainda o número de mortes ocasionados por acidentes de transporte. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram contabilizados 89 óbitos, sendo 83,1% entre homens e 16,9% entre mulheres. Entre as mulheres, a idade média das vítimas era de 32,8 anos, enquanto entre os homens, 36,5 anos.
A imprudência na condução de motocicletas está não apenas superlotando o Hospital de Urgência de Teresina, e deixando sequelas na população economicamente ativa da ccidade, mas também gerando grandes despesas para o sistema único de saúde.
Fonte: Portal do Transito
Um dado que chamou bastante atenção no relatório é que, somente no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 885 internações por acidentes na rede SUS, sendo 34,5% residentes em Teresina e 65,5% residentes em outros municípios e trazidos aqui para capital.
Do total, 75% são internações provocadas por acidentes envolvendo motocicletas, o que acende o alerta para a cautela do manuseio de motos. Somente no primeiro trimestre de 2013, o SUS desembolsou R$ 1,3 milhão com internações provocadas por acidentes de trânsito. Deste valor, R$ 411 mil (31,9%) foram em vítimas residentes em Teresina e R$ 879mil (68,1%) de vítimas residentes em outras cidades. Quanto ao grupo de causas, os motociclistas são responsáveis por R$ 348mil (84,8%) dos valores gastos com os residentes em Teresina. Entre o grupo dos não residentes, ocorre situação semelhante, onde foram gastos R$ 651mil (74,1%)com motociclistas.
Um motociclista vitimado custa em média R$ 1.550 por internação no SUS, para os residentes na capital; e R$ 1.510,00 para os não residentes. De acordo com o relatório, a frota de motocicletas em Teresina, no período de 2008 à 2012, cresceu acima da frota total de veículos e também da população. Somente entre os anos de 2011 à 2012, a frota de motos na capital cresceu 16,19%. Em 2012, quando foi feito o último levantamento, o Detran contabilizou 347.930 veículos, sendo que 120.766 deles eram motos, o correspondente a 34,7% da frota de veículos da capital.
O relatório traz ainda o número de mortes ocasionados por acidentes de transporte. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram contabilizados 89 óbitos, sendo 83,1% entre homens e 16,9% entre mulheres. Entre as mulheres, a idade média das vítimas era de 32,8 anos, enquanto entre os homens, 36,5 anos.
A imprudência na condução de motocicletas está não apenas superlotando o Hospital de Urgência de Teresina, e deixando sequelas na população economicamente ativa da ccidade, mas também gerando grandes despesas para o sistema único de saúde.
Fonte: Portal do Transito