Dólar acelerou alta após divulgação de ata do BC dos EUA.
O dólar acelerou a alta nesta quarta-feira (21) e encerrou o dia na maior cotação em mais de 4 anos após investidores virem, na ata do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) divulgada nesta tarde, sinais de que o banco central norte-americano está prestes a reduzir seu programa de estímulo monetário.
A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 2,39%, cotado a R$ 2,4512 na venda - maior cotação desde 9 de dezembro de 2008, quando encerrou o pregão a R$ 2,473, no auge da crise internacional.
No mês de agosto, o dólar já acumula alta de 7,4% e, no ano, de 19,88%.
O movimento de alta aconteceu mesmo com a forte atuação do Banco Central brasileiro, que fez dois leilões de swap cambial tradicional - equivalentes a venda futura de dólares -, anunciou mais um para a próxima sessão e, após o fechamento dos negócios, divulgou que fará um leilão de linha na quinta-feira.
O Fed informou nesta quarta que avalia uma nova ferramenta para ajudá-lo a drenar recursos do sistema bancário e manter as taxas de juros de curto prazo no nível almejado quando decidir alterar sua atual política expansionista.
A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), no entanto, deu poucos sinais sobre o momento da redução do programa de compra de títulos. Apenas alguns integrantes do banco central norte-americano acreditam que o momento de reduzir o estímulo monetário no país está próximo. Mesmo assim a ata fez pouco para dissuadir a expectativa disseminada de que isso deve ocorrer já em setembro.
Investidores mantêm os olhos abertos para quaisquer sinais sobre a eventual redução do ritmo de compra de títulos do Fed, uma vez que, quando ocorrer, reduzirá a oferta de dólares nos mercados globais, catapultando as cotações da divisa dos EUA.
No entanto, o avanço do dólar no Brasil era mais forte do que o observado em relação a outras moedas de países emergentes. Sobre uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,5%.
Novas atuações do BC
A autoridade monetária realizou um leilão de swap tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro - durante a manhã e, mais tarde, anunciou que ofertará na quinta-feira mais 20 mil contratos de swap tradicional com vencimento em 1º de abril de 2014. O leilão ocorrerá entre as 10h30 e as 10h40.
Ambas as ofertas têm como objetivo a rolagem de contratos com vencimento previsto para 2 de setembro deste ano.
Na tarde desta quarta-feira, o Banco Central vendeu 35.600 contratos de swap cambial tradicional (com financeiro de US$ 1,775 bilhão) da oferta total de 40 mil contratos com vencimento em 3 de fevereiro de 2014, destaca o Valor Online.
Mais cedo, o BC fez rolagem de mais 20 mil contratos de swap cambial tradicional para abril de 2014, substituindo papéis que vencem no início de setembro. A operação movimentou US$ 987,9 milhões. Com isso, o BC completou a rolagem de cerca de US$ 4 bilhões de um lote de US$ 5,040 bilhões em swaps que vence no início de setembro.
Fonte: G1
O dólar acelerou a alta nesta quarta-feira (21) e encerrou o dia na maior cotação em mais de 4 anos após investidores virem, na ata do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) divulgada nesta tarde, sinais de que o banco central norte-americano está prestes a reduzir seu programa de estímulo monetário.
A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 2,39%, cotado a R$ 2,4512 na venda - maior cotação desde 9 de dezembro de 2008, quando encerrou o pregão a R$ 2,473, no auge da crise internacional.
No mês de agosto, o dólar já acumula alta de 7,4% e, no ano, de 19,88%.
O movimento de alta aconteceu mesmo com a forte atuação do Banco Central brasileiro, que fez dois leilões de swap cambial tradicional - equivalentes a venda futura de dólares -, anunciou mais um para a próxima sessão e, após o fechamento dos negócios, divulgou que fará um leilão de linha na quinta-feira.
O Fed informou nesta quarta que avalia uma nova ferramenta para ajudá-lo a drenar recursos do sistema bancário e manter as taxas de juros de curto prazo no nível almejado quando decidir alterar sua atual política expansionista.
A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), no entanto, deu poucos sinais sobre o momento da redução do programa de compra de títulos. Apenas alguns integrantes do banco central norte-americano acreditam que o momento de reduzir o estímulo monetário no país está próximo. Mesmo assim a ata fez pouco para dissuadir a expectativa disseminada de que isso deve ocorrer já em setembro.
Investidores mantêm os olhos abertos para quaisquer sinais sobre a eventual redução do ritmo de compra de títulos do Fed, uma vez que, quando ocorrer, reduzirá a oferta de dólares nos mercados globais, catapultando as cotações da divisa dos EUA.
No entanto, o avanço do dólar no Brasil era mais forte do que o observado em relação a outras moedas de países emergentes. Sobre uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,5%.
Novas atuações do BC
A autoridade monetária realizou um leilão de swap tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro - durante a manhã e, mais tarde, anunciou que ofertará na quinta-feira mais 20 mil contratos de swap tradicional com vencimento em 1º de abril de 2014. O leilão ocorrerá entre as 10h30 e as 10h40.
Ambas as ofertas têm como objetivo a rolagem de contratos com vencimento previsto para 2 de setembro deste ano.
Na tarde desta quarta-feira, o Banco Central vendeu 35.600 contratos de swap cambial tradicional (com financeiro de US$ 1,775 bilhão) da oferta total de 40 mil contratos com vencimento em 3 de fevereiro de 2014, destaca o Valor Online.
Mais cedo, o BC fez rolagem de mais 20 mil contratos de swap cambial tradicional para abril de 2014, substituindo papéis que vencem no início de setembro. A operação movimentou US$ 987,9 milhões. Com isso, o BC completou a rolagem de cerca de US$ 4 bilhões de um lote de US$ 5,040 bilhões em swaps que vence no início de setembro.
Fonte: G1