Um dia após o Ministério do Trabalho autorizar a retomada das obras de construção do Shopping Rio Poty, operários iniciaram o processo de demolição de parte da estrutura que ficou em pé nesta quinta-feira (22). O shopping desabou no dia 11 de julho e deixou um operário ferido em Teresina.
O fiscal do trabalho Guilherme Madeira Campos disse ao G1 que foi solicitada que a empresa da obra apresentasse um laudo afirmando que o local estava estável, não apresentando risco aos operários, para que a construção continuasse.
"O relatório apontou que o desabamento não foi por problema no solo, mas uma falha no escorreamento das lajes. Dessa forma, o engenheiro responsável garantiu também que a parte da obra que permanceu em pé poderia ser utilizada e a outra que apresentava risco seria demolida através de máquinas", explicou.
Ainda segundo Guilherme Campos, outros órgãos podem ainda interditar a construção e que cabe à empresa verificar no Conselho Regional de Engenharia se todas as medidas solicitadas foram atendidas. "Tudo aquilo que se refere ao Ministério do Trabalho foi adotado, por isso liberamos a retomada da obra", completou o fiscal do trabalho.
Retomada da obra
A decisão do Ministério do Trabalho nessa quarta-feira (21) tem como base o laudo apresentado pela empresa Sá Cavalcante, construtora responsável pela obra, atestando que todas as providências de segurança foram tomadas.
Ainda de acordo com o MP, o mesmo laudo da construtora apontou que o desabamento da estrutura foi provocado pela retirada precipitada das escoras que sustentavam as vigas do prédio.
O Conselho Regional de Engenharia declarou que não vai ser posicionar sobre a decisão do Ministério do Trabalho, já que o órgão foi responsável por embargar a construção, e que vai esperar finalização do relatório do Crea previsto para sair daqui a 30 dias.
Sobre a liberação da obra, o presidente do Crea-PI, Paulo Roberto, declarou discordar da decisão agora e que primeiro deve ser feita a demolição do que restou da construção, para somente depois de uma avaliação reiniciar os trabalhos.
Justificativa
Após liberação da obra, a empresa Sá Calvacante divulgou uma nota à imprensa sobre o episódio de desabamento do shopping. Nela, o grupo declara que o incidente do dia 11 de setembro ocorreu devido a "um erro de execução específico e pontual e é importante frisar que, por se tratar de erro isolado, fica garantida a continuidade do projeto".
Ainda segundo a nota, o plano de retomada será executado em duas frentes simultâneas: um grupo de colaboradores concluirá a estrutura intacta e o segundo grupo se encarregará da reconstrução da área afetada. Confira aqui a nota.
Fonte: G1
O fiscal do trabalho Guilherme Madeira Campos disse ao G1 que foi solicitada que a empresa da obra apresentasse um laudo afirmando que o local estava estável, não apresentando risco aos operários, para que a construção continuasse.
"O relatório apontou que o desabamento não foi por problema no solo, mas uma falha no escorreamento das lajes. Dessa forma, o engenheiro responsável garantiu também que a parte da obra que permanceu em pé poderia ser utilizada e a outra que apresentava risco seria demolida através de máquinas", explicou.
Ainda segundo Guilherme Campos, outros órgãos podem ainda interditar a construção e que cabe à empresa verificar no Conselho Regional de Engenharia se todas as medidas solicitadas foram atendidas. "Tudo aquilo que se refere ao Ministério do Trabalho foi adotado, por isso liberamos a retomada da obra", completou o fiscal do trabalho.
Retomada da obra
A decisão do Ministério do Trabalho nessa quarta-feira (21) tem como base o laudo apresentado pela empresa Sá Cavalcante, construtora responsável pela obra, atestando que todas as providências de segurança foram tomadas.
Ainda de acordo com o MP, o mesmo laudo da construtora apontou que o desabamento da estrutura foi provocado pela retirada precipitada das escoras que sustentavam as vigas do prédio.
O Conselho Regional de Engenharia declarou que não vai ser posicionar sobre a decisão do Ministério do Trabalho, já que o órgão foi responsável por embargar a construção, e que vai esperar finalização do relatório do Crea previsto para sair daqui a 30 dias.
Sobre a liberação da obra, o presidente do Crea-PI, Paulo Roberto, declarou discordar da decisão agora e que primeiro deve ser feita a demolição do que restou da construção, para somente depois de uma avaliação reiniciar os trabalhos.
Justificativa
Após liberação da obra, a empresa Sá Calvacante divulgou uma nota à imprensa sobre o episódio de desabamento do shopping. Nela, o grupo declara que o incidente do dia 11 de setembro ocorreu devido a "um erro de execução específico e pontual e é importante frisar que, por se tratar de erro isolado, fica garantida a continuidade do projeto".
Ainda segundo a nota, o plano de retomada será executado em duas frentes simultâneas: um grupo de colaboradores concluirá a estrutura intacta e o segundo grupo se encarregará da reconstrução da área afetada. Confira aqui a nota.
Fonte: G1