Uma universitária de Teresina, no Piauí, foi indiciada em inquérito pela Polícia Civil, por criar um perfil falso na internet contra uma rival. A informação foi confirmada nesta terça-feira (3 de setembro de 2013) pela delegada Christiane Vasconcelos, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia. É o primeiro caso desvendado neste semestre de 2013 sobre crime de honra.
A polícia quebrou o sigilo da universitária e chegou até ao seu endereço. De acordo com a delegada Christiane Vasconcelos, a infratora criou um fake (perfil falso) no Facebook para difamar uma mulher que estava namorando o seu ex-namorado. “No perfil, ela colocava a vítima como garota de programa e usava seu nome, foto, passando a difamá-la na internet. Isso abalou a vida da vítima”, contou a delegada. A polícia fez o rastreamento das mensagens, após a denúncia e conseguiu desvendar o crime. O inquérito foi encaminhado ao Juiz de Pequenas Causas. A universitária poderá pegar até dois anos de prisão.
“Como é um crime de menor potencial ofensivo pode ser substituído por penas alternativas. Mas, isso não impede que a vítima possa entrar com ação por danos morais”, esclareceu a delegada que não revelou os nomes. Ela adiantou apenas que as duas são estudantes universitárias. A agressora irá responder por crime de falsa identidade e difamação.
Ocorrências
Uma média de 20 ocorrências são registradas por mês na delegacia que investiga crimes na web. Os principais são crimes contra a honra (injúria e difamação) e fraude bancária (estelionato e furto mediante fraude).
Saraiva Repórter
A polícia quebrou o sigilo da universitária e chegou até ao seu endereço. De acordo com a delegada Christiane Vasconcelos, a infratora criou um fake (perfil falso) no Facebook para difamar uma mulher que estava namorando o seu ex-namorado. “No perfil, ela colocava a vítima como garota de programa e usava seu nome, foto, passando a difamá-la na internet. Isso abalou a vida da vítima”, contou a delegada. A polícia fez o rastreamento das mensagens, após a denúncia e conseguiu desvendar o crime. O inquérito foi encaminhado ao Juiz de Pequenas Causas. A universitária poderá pegar até dois anos de prisão.
“Como é um crime de menor potencial ofensivo pode ser substituído por penas alternativas. Mas, isso não impede que a vítima possa entrar com ação por danos morais”, esclareceu a delegada que não revelou os nomes. Ela adiantou apenas que as duas são estudantes universitárias. A agressora irá responder por crime de falsa identidade e difamação.
Ocorrências
Uma média de 20 ocorrências são registradas por mês na delegacia que investiga crimes na web. Os principais são crimes contra a honra (injúria e difamação) e fraude bancária (estelionato e furto mediante fraude).
Saraiva Repórter