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UTIs do Hospital Universitário estão prontas, mas não funcionam

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O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí entrou em funcionamento em novembro de 2012. E nove meses após a inauguração, ainda não oferece alguns serviços para a comunidade.

O HU possui 230 leitos, mas apenas 20% destes funcionam. São poucas as enfermarias ocupadas, a maioria destas está prontas para receber os pacientes, porém estão de portas fechadas.

O Hospital Universitário demorou mais de 24 anos para ficar pronto e atualmente dez salas do centro cirúrgico e 28 leitos de UTI, que estão totalmente equipados, não funcionam. A ausência de atendimento contribui para a superlotação nos hospitais de Teresina.

O pneumologista Bráulio Vieira explica que o hospital tem potencial para prestar um atendimento de qualidade aos pacientes, mas às vezes, o trabalho é dificultado porque ter uma gestão centralizada em Brasília. “O fato de temos muitas licitações também atrapalha o desempenho, pois ela impede que tenhamos uma estrutura de qualidade no hospital”, afirma o médico.

Atualmente o hospital realiza oito mil consultas em diversas especialidades. A dona de casa Francinete Castro não esperou muito para ser atendida e por isso elogia o atendimento. “Nem parece com a super lotação dos hospitais de bairros”, diz. Mas por enquanto apenas exames laboratoriais e de imagem são realizados no HU. Quando o paciente apresenta um quadro um pouco mais grave, o médico é obrigado a encaminhá-lo para outra unidade de saúde.

O superintendente do HU, Avelar Alves da Silva, alega que a empresa administradora segue um cronograma e aos poucos estão ampliando os serviços. Segundo ele, a abertura de UTIs e alguns serviços dependem da compra de alguns materiais.

“ Nós temos monitores e leitos completos, mas está faltando alguns produtos que já foram adquiridos através de um pregão. Duas empresas que ganharam a licitação têm o compromisso de até segunda de setembro implantar os equipamentos”, justifica Avelar Alves da Silva.

Quase 400 funcionários aprovados no concurso que foi realizado recentemente já foram chamados para trabalhar no hospital. Como o número de pacientes é pequeno, muitos servidores ficam ociosos durante o dia.

A equipe do Bom Dia tentou falar com a empresa responsável pela administração sobre a centralização administrativa e sobre a demora no processo de licitação, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.



G1

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