Por falta de mergulhadores do Corpo de Bomebeiros, o corpo de um jovem de 16 anos que morreu afogado no açude Tiririca em Jaicós, Sul do Piauí, foi resgatado por populares na tarde do domingo (3). Cerca de 10 homens se arriscaram e realizaram o resgate do corpo que estava há mais de 5 metros de profundidade. A corporação mais próxima que conta com mergulhadores fica em Teresina, a mais de 360 km de distância.
O jovem Vinícius dos Santos, de 16 anos, tomava banho com cinco amigos quando por volta das 15h30 do sábado (2) acabou se afogando. Populares acionaram a Polícia Militar do município, que foi até o local do acidente.
“Quando chegamos ao Açude Tiririca, que fica a três quilômetros da Zona Urbana, acionamos o Corpo de Bombeiros da cidade de Picos. No mesmo dia, eles vieram ao local e destacaram que não havia condições de fazer as buscas, porque não tinha mergulhadores”, disse o comandante da Polícia Militar de Jaicós, capitão Lindomar Félix.
Segundo o policial militar Antônio Bispo vários populares ficaram ansiosos pelo resgate do corpo e depois de esperar por 18 horas o resgate do Corpo de Bombeiros decidiram entrar por conta própria na água. O corpo da vítima foi tirado do local e levado para o necrotério da cidade depois de 18h do registro do afogamento.
“Até tentamos impedir, mas eles insistiram e acabou que até mesmo eu acabei ajudando no resgate. Foram mais de 10 homens envolvidos nas busca, sendo que utilizamos boias improvisadas e cordas para conseguir tirar o corpo, que foi encontrado no meio do açude, onde a profundidade chega a mais de cinco metros”, disse o militar Antônio Bispo.
Corpo de Bombeiros
Segundo a comandante do Corpo de Bombeiros de Picos, Ana Cleia Diniz, a corporação da cidade tem equipamentos para mergulhadores, mas não há profissionais para utilizá-los. “O mergulhador que tínhamos na corporação, se aposentou em 2012 e desde então, estamos sem este serviço, mas toda vez que e necessário acionamos a corporação de Teresina que envia uma equipe de mergulhadores da capital. Foi o que foi feito no caso de Jaicós”, disse Cleia Diniz.
Para a comandante o que os moradores fizeram foi um grande erro. “Quando chegamos ao local, ainda no sábado, informamos para a população que não tinha condições de fazer o resgate sem os mergulhadores, porque a água era muito barrenta e profunda e alertamos sobre os riscos de um novo afogamento, caso eles se arriscassem a entrar no açude”, afirmou Cleia Diniz.
Ainda segundo a comandante, 20 minutos após o resgate feito pelos moradores, uma equipe de mergulhadores de Teresina chegou na cidade de Picos. “Foi um risco desnecessário.Os militares já haviam chegado na região e iam realizar o resgate com segurança", disse.
Sobre a falta de mergulhadores nas corporações da cidade de Picos e também em Floriano, no Sul do Piauí, a major Najra Nunes, comandante de Relações Públicas do Corpo de Bombeiros, informou que o órgão já está viabilizando a realização de novos cursos para mergulhadores.
“Infelizmente só temos mergulhadores nos batalhões de Teresina e Parnaíba e quando há necessidade desses profissionais para outras regiões são enviadas equipes desses dois polos. Sobre um novo curso para mergulhadores, esse é um processo que não é fácil, requer tempo e muito trabalho, mas já estamos estudando a possibilidade de formar novos profissionais nesta área em breve”, informou a major Najra Nunes.
G1
O jovem Vinícius dos Santos, de 16 anos, tomava banho com cinco amigos quando por volta das 15h30 do sábado (2) acabou se afogando. Populares acionaram a Polícia Militar do município, que foi até o local do acidente.
“Quando chegamos ao Açude Tiririca, que fica a três quilômetros da Zona Urbana, acionamos o Corpo de Bombeiros da cidade de Picos. No mesmo dia, eles vieram ao local e destacaram que não havia condições de fazer as buscas, porque não tinha mergulhadores”, disse o comandante da Polícia Militar de Jaicós, capitão Lindomar Félix.
Segundo o policial militar Antônio Bispo vários populares ficaram ansiosos pelo resgate do corpo e depois de esperar por 18 horas o resgate do Corpo de Bombeiros decidiram entrar por conta própria na água. O corpo da vítima foi tirado do local e levado para o necrotério da cidade depois de 18h do registro do afogamento.
“Até tentamos impedir, mas eles insistiram e acabou que até mesmo eu acabei ajudando no resgate. Foram mais de 10 homens envolvidos nas busca, sendo que utilizamos boias improvisadas e cordas para conseguir tirar o corpo, que foi encontrado no meio do açude, onde a profundidade chega a mais de cinco metros”, disse o militar Antônio Bispo.
Corpo de Bombeiros
Segundo a comandante do Corpo de Bombeiros de Picos, Ana Cleia Diniz, a corporação da cidade tem equipamentos para mergulhadores, mas não há profissionais para utilizá-los. “O mergulhador que tínhamos na corporação, se aposentou em 2012 e desde então, estamos sem este serviço, mas toda vez que e necessário acionamos a corporação de Teresina que envia uma equipe de mergulhadores da capital. Foi o que foi feito no caso de Jaicós”, disse Cleia Diniz.
Para a comandante o que os moradores fizeram foi um grande erro. “Quando chegamos ao local, ainda no sábado, informamos para a população que não tinha condições de fazer o resgate sem os mergulhadores, porque a água era muito barrenta e profunda e alertamos sobre os riscos de um novo afogamento, caso eles se arriscassem a entrar no açude”, afirmou Cleia Diniz.
Ainda segundo a comandante, 20 minutos após o resgate feito pelos moradores, uma equipe de mergulhadores de Teresina chegou na cidade de Picos. “Foi um risco desnecessário.Os militares já haviam chegado na região e iam realizar o resgate com segurança", disse.
Sobre a falta de mergulhadores nas corporações da cidade de Picos e também em Floriano, no Sul do Piauí, a major Najra Nunes, comandante de Relações Públicas do Corpo de Bombeiros, informou que o órgão já está viabilizando a realização de novos cursos para mergulhadores.
“Infelizmente só temos mergulhadores nos batalhões de Teresina e Parnaíba e quando há necessidade desses profissionais para outras regiões são enviadas equipes desses dois polos. Sobre um novo curso para mergulhadores, esse é um processo que não é fácil, requer tempo e muito trabalho, mas já estamos estudando a possibilidade de formar novos profissionais nesta área em breve”, informou a major Najra Nunes.
G1