A delegada descobriu que a jovem estava almoçando na casa de uma amiga, no suposto horário que o crime aconteceu. Segundo ela, a jovem relatou que foi abordada por um homem na saída do colégio onde estuda por volta de 12h e depois teria sido levada para o interior de um carro preto onde havia mais dois homens. Ela relatou que foi dopada e após uma hora e meia abandonada próximo ao Conjunto Frei Damião, na Zona Leste da cidade.
“Tudo isso era mentira porque ela estava na casa de uma amiga. Ela inventou o crime porque não queria que a mãe soubesse que havia perdido a virgindade. A mãe já desconfiava que a filha já tivesse praticando sexo e com medo a adolescente inventou esta farsa”, contou a delegada.
Marcela Sampaio contou que desconfiou do relato da adolescente após verificar que o barro encontrado na roupa da vítima não era igual ao do local onde a jovem disse ter sido abandonada pelos criminosos.
“Fomos até o local onde a vítima disse ter sido abandonada. Percebi que o terreno do local não era igual e nem parecido ao que encontramos na roupa que foi entregue no dia do suposto crime. O matagal que ela teria indicado está intacto e nem era propício para a prática do crime. Além disso, o exame de corpo de delito mostrou que a jovem sofreu lesão corporal, mas não foi violentada sexualmente. Diante de todos estes fatos começamos a desconfiar da versão dela”, comentou.
O suposto crime foi elucidado depois que a delegada ouviu o depoimento da amiga e confrontou as informações. “Ela não teve como negar e justificou que há dois meses a mãe desconfia dela e por isso inventou o crime. Diante disso ela vai responder por denunciação caluniosa. Os pais estão envergonhados com toda a situação”, acrescentou.
G1