Os sertanejos da Associação de Produtores de Peixes de Piaus, localizado na comunidade de mesmo nome, município de São Julião, começaram o feriado do Dia do Trabalho com uma notícia que pode pôr fim a essa recente alternativa de renda. Quarenta e sete tanques com cerca de 40 mil tilápias morreram de uma vez só causando um prejuízo de aproximadamente 125 mil reais.
Segundo o presidente da associação, Pedro Gomes, a fatalidade aconteceu na noite desta quarta-feira (30). “Os peixes se alimentaram ontem normalmente, quando viemos verificar como estavam hoje pela manhã, todos estavam mortos para a surpresa das vinte famílias associadas”, relata.
Esse era um sonho antigo de uma das comunidades mais carentes do município, que viram sua vida se transformar com a construção de uma das maiores barragens do estado do Piauí. A atividade de piscicultura foi iniciada no final do ano passado com a liberação das licenças ambientais. Autônomos e até profissionais da indústria trocaram suas atividades por esta que prometia ser a redenção de uma região castigada pela seca, caso de Tarcísio Sousa, que deixou seu trabalho em Recife para investir tudo no novo sonho.
“Essa notícia abalou a todos, pois foram meses de trabalho e muito dinheiro investido nesse projeto. Deixei meu emprego fora com o sonho de conseguir alguma renda em minha terra, agora não sabemos mais o que fazer”, desabafa o produtor.
“A explicação mais provável para a calamidade é a mudança brusca de temperatura do ambiente, provocando um choque-térmico”, explica José Sousa, um dos associados. O piscicultor afirma ainda que a empresa que presta apoio técnico ao projeto já foi informada do fato, com seus técnicos devendo se deslocar até a comunidade nos próximos dias para analisar a possibilidade de um novo incentivo governamental para que a atividade não cesse, além de estudar medidas que diminuam a probabilidade de fatos assim voltarem a ocorrer.
APPM
Segundo o presidente da associação, Pedro Gomes, a fatalidade aconteceu na noite desta quarta-feira (30). “Os peixes se alimentaram ontem normalmente, quando viemos verificar como estavam hoje pela manhã, todos estavam mortos para a surpresa das vinte famílias associadas”, relata.
Esse era um sonho antigo de uma das comunidades mais carentes do município, que viram sua vida se transformar com a construção de uma das maiores barragens do estado do Piauí. A atividade de piscicultura foi iniciada no final do ano passado com a liberação das licenças ambientais. Autônomos e até profissionais da indústria trocaram suas atividades por esta que prometia ser a redenção de uma região castigada pela seca, caso de Tarcísio Sousa, que deixou seu trabalho em Recife para investir tudo no novo sonho.
“Essa notícia abalou a todos, pois foram meses de trabalho e muito dinheiro investido nesse projeto. Deixei meu emprego fora com o sonho de conseguir alguma renda em minha terra, agora não sabemos mais o que fazer”, desabafa o produtor.
“A explicação mais provável para a calamidade é a mudança brusca de temperatura do ambiente, provocando um choque-térmico”, explica José Sousa, um dos associados. O piscicultor afirma ainda que a empresa que presta apoio técnico ao projeto já foi informada do fato, com seus técnicos devendo se deslocar até a comunidade nos próximos dias para analisar a possibilidade de um novo incentivo governamental para que a atividade não cesse, além de estudar medidas que diminuam a probabilidade de fatos assim voltarem a ocorrer.
APPM