Doze presos tentaram fugir da Polinter localizada no Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste de Teresina, na madrugada deste sábado (24). Eles serraram a grade da cela em que estavam custodiados usando uma lâmina de barbear e só não conseguiram fugir porque o objeto utilizado para abrir passagem quebrou quando eles tentavam cortar a segunda grade, que separa o pátio das dependências do distrito policial.
De acordo com Constantino Júnior, diretor do Sindicato dos Policiais Civis e de Carreira do Estado (Sinpolpi), a situação é critica porque além da fuga pode ocorrer um confronto com policiais. “Só havia quatro agentes durante o plantão. A sorte foi que os presos não conseguiram quebrar a segunda grade porque se eles tivessem obtidos êxito, os policiais não teriam condições de impedir a fuga de doze detentos”, relata.
Policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especials (BpRone) estiveram na Polinter para controlar os ânimos dos presos, que forma retirados da cela para verificar se havia outros objetos cortantes com os eles. Em seguida, os presos retornaram para a cela.
Os detentos reclamam da lotação do local, há apenas uma cela para guardá-los, e da demora na transferência para uma unidade prisional. Segundo Constantino, os policiais estão deixando de fazer o trabalho de investigadores para cuidar de presos.
“Os presos estavam detidos de forma ilegal na Polinter. Tem uma determinação judicial que proíbe a custódia em distritos policiais. Eles devem ser removidos dentro de 48 horas”, revela o diretor. O Sinpolpi já solicitou a transferência dos presos, imediatamente, para alguma unidade do sistema prisional do Piauí.
Guilherme Mendes, delegado da Polinter, disse que já tinha conhecimento que os presos estavam cerrando as grades e que já havia pedido providências à Delegacia Geral. Guilherme ressalta que medidas administrativa serão tomadas.
“A entrada de alimentos e visitas de familiares estão suspensas, também foram feitas vistorias nas celas e apreendidas as serras que estavam sendo utilizadas. O policial civil não tem condições de manter esse número elevado de presos no local, nem de oferecer segurança aos policias”, diz o delegado.
O superintendente de serviços penitenciários, Capitão Anselmo Luis Portela, afirma que recebem por semana cerca de 25 presos só de Teresina. Ele diz que não tem condições de receber um número maior que este. “ A solução para o problema acontecerá quando próximo presídio for inaugurado em Altos, que deve ser inaugurado no final do ano”, finaliza o Capitão.
Fonte: G1
De acordo com Constantino Júnior, diretor do Sindicato dos Policiais Civis e de Carreira do Estado (Sinpolpi), a situação é critica porque além da fuga pode ocorrer um confronto com policiais. “Só havia quatro agentes durante o plantão. A sorte foi que os presos não conseguiram quebrar a segunda grade porque se eles tivessem obtidos êxito, os policiais não teriam condições de impedir a fuga de doze detentos”, relata.
Policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especials (BpRone) estiveram na Polinter para controlar os ânimos dos presos, que forma retirados da cela para verificar se havia outros objetos cortantes com os eles. Em seguida, os presos retornaram para a cela.
Os detentos reclamam da lotação do local, há apenas uma cela para guardá-los, e da demora na transferência para uma unidade prisional. Segundo Constantino, os policiais estão deixando de fazer o trabalho de investigadores para cuidar de presos.
“Os presos estavam detidos de forma ilegal na Polinter. Tem uma determinação judicial que proíbe a custódia em distritos policiais. Eles devem ser removidos dentro de 48 horas”, revela o diretor. O Sinpolpi já solicitou a transferência dos presos, imediatamente, para alguma unidade do sistema prisional do Piauí.
Guilherme Mendes, delegado da Polinter, disse que já tinha conhecimento que os presos estavam cerrando as grades e que já havia pedido providências à Delegacia Geral. Guilherme ressalta que medidas administrativa serão tomadas.
“A entrada de alimentos e visitas de familiares estão suspensas, também foram feitas vistorias nas celas e apreendidas as serras que estavam sendo utilizadas. O policial civil não tem condições de manter esse número elevado de presos no local, nem de oferecer segurança aos policias”, diz o delegado.
O superintendente de serviços penitenciários, Capitão Anselmo Luis Portela, afirma que recebem por semana cerca de 25 presos só de Teresina. Ele diz que não tem condições de receber um número maior que este. “ A solução para o problema acontecerá quando próximo presídio for inaugurado em Altos, que deve ser inaugurado no final do ano”, finaliza o Capitão.
Fonte: G1