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Poeta campomaiorense Helano Lopes conversa com Raulino Campelli

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COMO VOÇÊ DEFINE O POETA HELANO LOPES?

Sou um condor solitário na luta diária social para o bem de meu bairro, minha rua, minha cidade e de minha gente simples e humilde e sofrida e esquecida pela a política... tão etílica de egoísmo, vaidade, mentira, falsidade, traição, maldade, injustiça. corrupção e desonestidade. E você, Colunista inteligente!!... deixou de lado por um instante a gente rica pobre e uns bens de vida socialmente, para entrevistar o poeta plebeu, defensor ferrenho dos mais simples e humildes, diz o poeta Helano Lopes.

EXISTE ALGO QUE VOÇÊ NUNCA DISSE A IMPRENSA QUE PODEIRA NOS REVELAR AGORA NESTE MOMENTO?

Helano, desabafa: “Nunca mais aqui contei um conto amoroso, bom!... é melhor vivê - lo e engavetá - lo na gaveta da memória ou estendê - los no varal de reminiscências vividas. “

QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA POESIA PARA VOÇÊ?

Para mim!... a poesia é quase tudo: é caridade, alegria, esperança, amor, paz, felicidade, perdão, solidariedade, perdão, humildade, simplicidade, fé, confiança, otimismo, beleza, leveza, encanto, vida, cura, milagre, emoção, sensibilidade, verdade, paciência, compreensão, dança, festa, música, harmonia, união, oração.. É DEUS!

POR QUE VOÇÊ SE DEFINE COMO UM POETA PLEBEU?

Na conversa helano continua e diz: o Poeta Plebeu, do Povo e pelo Povo.... Helano Lopes, Condor que rasga os céus de Campo Maior e do Panteon de Zeus em plena tribuna do infinito lança seu grito de protesto a infâmia maldita e cruel e fala da esquálida miséria do mais simples e alteia a voz com tristeza quando cita a anorexia que consome as crianças, os adolescentes, os adultos e os idosos envoltos na cachemira da desigualdade social e da falência múltiplas de seus sonhos, desejos,e esperanças de um porvir melhor.

COM TANTA INSPIRAÇÃO, O QUE VOÇÊ PODE REGISTRAR COMO SUAS PALAVRAS FINAIS?

Raulino, Sou um poeta que vivo a realidade do tempo em que eu vivo... nesta minha cidade natal Campo Maior - Piauí, a cada dia eu vivo a real e cruel e difícil vida social, cultural e política e é tanta desigualdade social, injustiça e extorsão e falta de respeito e consideração por pessoas mais simples e mais humildes. É tanta ganância, egoísmo, materialismo... vaidade e ambição... é tanta falta de amor, atenção, paz, carinho, gentileza, compreensão, paciência, caridade, humildade e solidariedade em muitos e em todo tipo de órgãos municipais, estaduais, federais e em tanto pontos comerciais de nossa cidade, há funcionários que recepcionam mal o público, que precisam de algum tipo de informação ou orientação. Aos vinte e cinco anos de idade... eu era um Don Juan, corria o ano de 1988. As emoções de galanteador me embriagava a alma poética. Diz Helano Lopes.



POR RAULINO CAMPELLI

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